domingo, 3 de junho de 2007

Alteração corporal

Desde a antiguidade que o Homem procura aperfeiçoar o corpo de diversas formas. Era habitual que no Oriente, as asiáticas colocassem os pés dentro de caixas de madeira para que estes não crescessem, na Nova Zelândia que as mulheres colocassem anéis em torno do pescoço para este ficar mais esguio, em África as mulheres... (bem é melhor não dizer para que os mais sensíveis não se impressionem), estes costumes e tradições culturais encontram-se, na actualidade, um pouco modificadas e até mesmo globalizadas... senão vejamos...

Numa sociedade coberta de preconceitos e esteriótipos, há quem não se iniba e se destaque do que alguns classificam como "ser normal". Mas o que é que a sociedade condena ao certo nos tempos que correm?
Encontrámo-nos numa época estranha e, em alguns aspectos, um pouco "patética", se me permitem a expressão. Se observármos quem nos rodeia iremos dar-nos conta que grande parte dessas pessoas não se consegue limitar a uma esteriotipada forma de estar (ao tal "ser normal", como disse há pouco), isto é, as pessoas de hoje em dia cobrem-se de enfeites corporais, ou como vulgarmente chamo, pinderelhos, (é uma espécie de mistura entre pindérico, algo que pende e/ou enfeita), algo que não é classificado por "normal" pela sociedade em geral. O impacto que provocam na sociedade vai desde o constrangimento até ao seguimento, desde a condenação até à inovação... Será que a sociedade condena esses pinderelhos ou apenas os inveja? Fica a questão no ar (sim, vocês têm de comentar algo, não posso ser só eu a fazer as conclusões)...

A maquilhagem passou a ser rotina, para cerca de 90% da população feminina (na masculina perdoem-me mas não ando a par dos números) e há muito entrámos na era dos piercings, tatuagens, tererés, implantes, marcação do corpo com bisturi (perdoem-me mas não me recordo do correcto nome, mas esta alteração do corpo passa por cortar o corpo com um bisturi de forma a que fique com algum relevo... dá um efeito giro no fim... mas tem um efeito bastante doloroso e perigoso no inicio...), entre outras transformações, porém a diferença agora reside no facto de todas estas mudanças no corpo se encontrem espalhadas pelo Globo, ao contrário do que se passava há uns séculos atrás...

A questão que se deve colocar quando se pretende aderir a esta forma de estar ou de ser (já vim quem tenha tatuado e colocado implantes no corpo todo de forma a parecer um lagarto...) é: quero ser como os outros? faço-o para ser aceite ou parecer mais sensual? faço-o porque gosto?

Digo-vos sinceramente que há alterações que me aliciam mas que infelizmente ainda não as consegui concretizar... uma delas é a tatuagem... há 4 ou 5 anos que tenho o local escolhido mas sempre que penso no assunto falha o mais importante... decidir a imagem... mas penso que este problema está a ser rapidamente ultrapassado... vamos a ver se este verão apareço com uma bela tatuagem e um tereré vermelho ou rastas... será que irei passar a ser classificada como "não ser normal"? o tempo o dirá, mas na minha opinião, o "não ser normal" de hoje é o "ser normal" de amanhã...

1 estrelas:

Anónimo disse...

normal não és, ou não terias ideias destas :P


(sim, sou eu, mas não estou em casa)