quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Bom Natal



A todos um Santo e Feliz Natal :)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

PARABENS




PRA ME REDIMIR! Dsc Pan, ja sabes q eu p datas sou horrorosa :S axo q ha tts anos q te conheço n tem desculpa :S Bem mas quero dizer.te PARABEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEENS e nunca nunquinha dos nuncas mudes.... Beijo desta amiga desnaturada q te adora.

domingo, 21 de dezembro de 2008

morning yearning :)



Bem, as msgs de Boas Festas ja começaram, e segundo o q parece, n vou ter net nos proximos dias e como tal quero deixar aqui o meu desejo de um BOM NATAL para as minhas compinxas e para tds aqueles q de vez em qd vêm até às estrelas visitar.nos :) umas excelentes entradas, todos com os dois pés para 2009, o direito não chega, e um 2009 cheio de coisas boas, 2008 não foi fácil para todos mas "imagina-se uma despedida, dura". Pensar muito bem nos 12 desejos, nos últimos segundos do ano, e fazer os impossíveis para que nos últimos segundos de 2009 fique o desejo de várias missões cumpridas ;)
Para a lady Caru, desejo um bom ano de estudos e o resto fica entre nós lol (mundo pequeno este nao??? :P), espera-se um ano de grandes surpresas e fortes revelações ;). Tens aqui uma amiga, está mais que provado! :D
Encontramo.nos no fim de 2008 e inicio de 2009...a choradeira está prometida :)
Para a cla cla, espero q saias rápido do toys e que encontres o teu lugar xD às vezes a vida parece esquecer-se de nós, mas está simplesmente a trabalhar os mecanismos necessários para nos levar para algo melhor :) Não me querendo repetir, amigas cm eu há poucas lol e tu sabes disso, pq passados tt anos não me largas :P ! Não sei se te lembras daquele professor espectacular de psicologia, que tivemos no ribadouro, que nos escreveu um textinho mt comovente a todos no ultimo dia de aulas que terminava assim "Que a vida vos dê metade do que querem, o dobro do que precisam e exactamente aquilo que merecem...façam por merecer!!!" Td de bom, espero q te lembres de mim la pa Espanha qd pisares 2009....
Para mim, que também conto :p uns estágios cansativos mas gratificantes, e o curso com fim em Julho, com a monografia mais que terminada...aguardo ansiosamente o momento de dizer ADEUS CESPU lol e obviamente, espero tb eu encontrar o meu lugarzinho, onde possa fazer aquilo que eu gosto, e depois de quatro anos tão duros...aquilo que fiz por merecer!

Para todos que por aqui passarem, num dia qq do ano, num mês que não interessa, desejo que possamos todos acordar um dia que seja e pensar, não quero mais nada! :D

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Para pensar...


Simples desabafo do dia a dia de um enfermeiro nos domicilios
A casa dos Outros
'A D. Maria tem 47 anos... e um cancro do ovário. O marido, já reformado, quis satisfazer-lhe o desejo de não morrer no hospital. Têm uma filha, a acabar o curso na universidade: boa aluna, em altura de exames... precisa de estudar e a sua mãe está a terminar os seus dias de vida no quarto ao lado. A D. Maria está em cuidados paliativos... e sabe disso! Já não quer comer, bebe apenas alguns goles de água. Tem um soro para que lhe possamos dar a medicação. Tem uma perfusão permanente de morfina, cuja eficácia não é total. A barriga... como descrever? Tem uma colostomia, que mal funciona... está inchada, como um balão que vai rebentar.. e de facto, começa a rebentar: abrem-se fístulas espontaneamente e as fezes saem por todo o lado. O cheiro? Não consigo descrever! O corpo? Pele e osso, para ser mais exacta! Há metástases no fígado, no pulmão... a respiração é ofegante... já lá vão 5 semanas... Diariamente desloco-me a casa da D. Maria, duas ou três vezes: para dar medicação, para cuidar daquela barriga... para falar com ela, para dar o apoio possível ao marido que tenta fazer o que sabe e o que pode. O sofrimento? É grande... de todos! Mas eu sou enfermeira: não é suposto que me seja difícil ver o sofrimento dos outros! Tudo se torna mais difícil quando estou a sós com a D. Maria, que me agarra na mão e me pede insistentemente... que termine com a vida dela! Os apelos são cada vez mais frequentes, mais desesperados: 'Por favor! Se tem compaixão de mim, injecte-me qualquer coisa para terminar de vez com esta agonia! Pela sua felicidade, por favor, acabe com a minha vida...'
E eu tenho compaixão... mas nada posso fazer! A dor não se consegue controlar, é impossível cuidar dela sem lhe provocar ainda mais dores? O que faz uma enfermeira? Vai-se embora, para casa, a sentir-se inútil... A sentir-se incapaz... A ouvir repetidamente aquele apelo... e a desejar, embora lhe custe muito, que a eutanásia fosse possível! Mas, se fosse possível... e a praticasse, como iria para casa? Mas para quê falar disto?... Os enfermeiros não têm sentimentos!
Saio dali, continuo o meu trabalho domiciliário: agora entro numa barraca, onde chove dentro, onde há ratos, pulgas, lixo... onde o cheiro nos faz perder o apetite... O Sr. José tem 87 anos e vive sozinho. Tem uma úlcera varicosa. Tenho que fazer o penso. Não há água... nem sequer as mãos posso lavar. Passo-as por álcool à saída e lavo-as na casa do próximo utente. Chove desalmadamente. Volto para o carro, pelo meio da lama. Carrego as malas do material para os cuidados. Mas para quê falar disto?...A minha profissão não é penosa!...Próxima paragem: D. Joaquina, 92 anos, vive numas águas furtadas, 5º andar, sem elevador. Subo as escadas de madeira, apodrecidas, obscuras, com medo que alguma tábua se parta. Carrego com as malas do material... A D. Joaquina vive com uma irmã, naquele espaço exíguo. Teve uma trombose. Tem úlceras de pressão. O tecto é baixo, inclinado, a cama está encostada à parede. Para lhe prestar cuidados tenho que me pôr de joelhos no chão e ficar inclinada. Quando me tento endireitar as minhas costas doem... tenho as pernas dormentes... pego nas malas, desço as escadas... continua a chover... procuro o carro que tive que estacionar a 500 metros! Mas, para quê falar disso? Os enfermeiros não se queixam...
Próximo desafio: a Helena! Toxicodependente... tem SIDA, continua a consumir... com sorte, ainda lá encontro o traficante em casa... mas as enfermeiras não têm medo! Continuo: o Sr. Manuel é diabético, divorciado, tem 50 anos, foi amputado de uma perna, vive sozinho num 3º andar. Há 2 anos que não sai de casa: como fazer? Das poucas pessoas, com quem convive, são as enfermeiras! Precisa de conversar... como lhe dizer que ainda tenho mais 4, ou 8 pessoas e que não tenho tempo para estar ali a ouvi-lo? Mas para quê falar disso? Os enfermeiros só dão injecções e fazem pensos... tudo o resto é supérfluo! Para quê falar da solidão do outro, da minha impotência, do pedido de eutanásia, da chuva, do frio, do sol, do calor, do mau cheiro, das minhas dores nas pernas, do material do penso a conspurcar o meu carro (a seguir vou buscar a minha filha à escola!), das dores nas costas, do medo, da insegurança, do ventre desfeito, da tristeza, da compaixão... .... Não, a penosidade e o risco devem ser uma ilusão minha... Não, as enfermeiras não choram! Mas sabem?... as lágrimas que mais doem são aquelas que não correm!'
-- Célia Nunes

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Experiências... da vida...

Recebi este e-mail e revi-me em (quase) todas estas experiências... quem é que nunca passou por isto? :)

A redacção que se segue foi escrita por um candidato numa selecção de Pessoal na Volkswagen. A pessoa foi aceite e seu texto está a fazer furor na Internet, pela sua criatividade e sensibilidade.


«Já fiz cócegas à minha irmã só para que deixasse de chorar, já me queimei a brincar com uma vela, já fiz um balão com a pastilha que se me colou na cara toda, já falei com o espelho, já fingi ser bruxo.

Já quis ser astronauta, violinista, mago, caçador e trapezista; já me escondi atrás da cortina e deixei esquecidos os pés de fora; já estive sob o chuveiro até fazer chichi.

Já roubei um beijo, confundi os sentimentos, tomei um caminho errado e ainda sigo caminhando pelo desconhecido.

Já raspei o fundo da panela onde se cozinhou o creme, já me cortei ao barbear-me muito apressado e chorei ao escutar determinada música no autocarro.

Já tentei esquecer algumas pessoas e descobri que são as mais difíceis de esquecer.

Já subi às escondidas até ao terraço para agarrar estrelas, já subi a uma árvore para roubar fruta, já caí por uma escada.

Já fiz juramentos eternos, escrevi no muro da escola e chorei sozinho na casa de banho por algo que me aconteceu; já fugi de minha casa para sempre e voltei no instante seguinte.

Já corri para não deixar alguém a chorar, já fiquei só no meio de mil pessoas sentindo a falta de uma única.

Já vi o pôr-do-sol mudar do rosado ao alaranjado, já mergulhei na piscina e não quis sair mais, já tomei whisky até sentir meus lábios dormentes, já olhei a cidade de cima e nem mesmo assim encontrei o meu lugar.

Já senti medo da escuridão, já tremi de nervos, já quase morri de amor e renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial, já acordei no meio da noite e senti medo de me levantar.

Já apostei a correr descalço pela rua, gritei de felicidade, roubei rosas num enorme jardim, já me apaixonei e pensei que era para sempre, mas era um 'para sempre' pela metade.

Já me deitei na relva até de madrugada e vi o sol substituir a lua; já chorei por ver amigos partir e depois descobri que chegaram outros novos e que a vida é um ir e vir permanente.

Foram tantas as coisas que fiz, tantos os momentos fotografados pela lente da emoção e guardados nesse baú chamado coração...

Agora, um questionário pergunta-me, grita-me desde o papel: ' - Qual é a sua experiência?'

Essa pergunta fez eco no meu cérebro. 'Experiência.... Experiência... ' Será que cultivar sorrisos é experiência?

Agora... agradar-me-ia perguntar a quem redigiu o questionário: ' - Experiência?! Quem a tem, se a cada momento tudo se renova???»