sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Perfect Crime



Será que é cá em Portugal?!

Nada

Parece que fui desafiada a escrever um texto com exactamente 500 palavras... Texto esse que deverá ter como tema principal coisa nenhuma... mas como é que se consegue escrever um texto tão longo sobre nada ou coisa nenhuma, como preferirem?

Se tivessemos em conta o número de caracteres ao invés do número de palavras, esse valor seria facilmente atingido já que, por exemplo, neste momento estão escritas 67 palavras num total de 404 caracteres (o cálculo foi efectuado até à palavra “escritas” que consta neste mesmo segmento de frase), o que significa que ainda faltam 333 palavras no dito total de 500... agora que reparo no número... dizem que o número do diabo é o 666, será o 333 o número de um meio diabo?! Adiante...

Como estava a dizer... preciso de escrever um texto sobre nada... começar pela definição de “nada” parece-me demasiado cliché... Mas colocar aqui a dita definição coloca-me mais perto do objectivo que pretendo alcançar, as exactas 500 palavras... (por esta altura já há muito excedi os 500 caracteres, de certeza que não seria mais fácil escrever com base nos caracteres? Sempre dava para fazer batota e colocar dois espaços entre as palavras, hehe!).
Portanto, nada pode ser um substantivo feminino, um pronome indefinido, um advérbio ou ainda uma forma verbal do verbo intransitivo “nadar”... tendo em conta o conteúdo do texto, nada surgirá, por vezes, como um substantivo feminino singular, tendo como significado coisa nenhuma, inanidade, ausência de quantidade (pelo que já escrevi não me parece que haja ausência de quantidade, quanto muito há ausência de qualidade...) ou como um pronome, como nenhuma coisa... não consigo calcular se a aplicação da dita palavra surgirá em alguma parte deste texto como um advérbio, neste caso a utilização da palavra nada passa por ser uma negação, já que o seu significado, enquanto advérbio, será não, de modo nenhum... hmm, talvez seja aplicada... veremos!

Portanto, este texto terá de ser entregue até ao fim do ano... era minha intenção entregá-lo no dia 31, pouco antes da meia-noite, mas isso tem um pequeno problema, pode a ligação à Internet falhar e depois? Entrego o texto atrasado?
O típico português é assim que faz... mas isso traria outras complicações... entraria no novo ano atrasada... algo que não me agrada muito... já me chegam os possíveis atrasos do dia-a-dia... assim sendo, farei a entrega deste texto antes do dia 31 (assim também deixo contente o autor de tal ideia que quer os textos o quanto antes).

Este texto parece patético, inútil, entre outros adjectivos pejorativos... nem sei como é que uma pessoa se predispõe a ler textos sobre nada... realmente não deve é ter nada de interessante para fazer...
De qualquer das formas, como também não tenho nada de interessante para fazer, desafio o meu desafiador a escrever um texto com 250 palavras em que apenas 25 palavras podem não conter a letra “R”, o tema é ao gosto do freguês, mas não quero um texto sobre nada! Boa Sorte!

Fim!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Se penso mais que um momento

Se penso mais que um momento
Na vida que eis a passar,
Sou para o meu pensamento
Um cadáver a esperar.

Dentro em breve (poucos anos
É quanto vive quem vive),
Eu, anseios e enganos,
Eu, quanto tive ou não tive,

Deixarei de ser visível
Na terra onde dá o Sol,
E, ou desfeito e insensível,
Ou ébrio de outro arrebol,

Terei perdido, suponho,
O contacto quente e humano
Com a terra, com o sonho,
Com mês a mês e ano a ano.

Por mais que o Sol doire a face
Dos dias, o espaço mudo
Lembra-nos que isso é disfarce
E que é a noite que é tudo.

Fernando Pessoa


Hmm, então não devemos pensar muito no dia-a-dia e devemos aproveitar a noite, é isso?
Pois bem... boas entradas a todos ;)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

The Vegetable Orchestra

Vale a pena ver e ouvir...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

O meu presente...

Em seguimento do post anterior, coloco aqui o resultado que me deu...


As coisas que descubro sobre mim...

Curioso...

Estava eu a ver os blogs dos meus vizinhos quando encontro um post interessante num deles...

Não é que a Rádio Comercial resolve fazer um inquérito sobre o que o Pai Natal nos vai trazer este ano e escreve isto:



Claro que as crianças não sabem escrever bem... com "anúncios" assim...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Uma hora de trabalho...

Estava a ler e-mails atrasados quando me deparo com um que penso que vale a pena partilhar...

"Um dia, quando um homem chegou tarde a casa, cansado e irritado após um dia de trabalho, encontrou, esperando por si à porta, o seu filho de 5 anos.
Papá, posso fazer-te uma pergunta?
Claro que sim. O que é?
Quanto ganhas numa hora?
Isso não é da tua conta. Porque me perguntas isso?! - Respondeu o homem, zangado.
Só para saber. Por favor... diz lá... quanto ganhas numa hora? - Perguntou novamente o miúdo.
Bom... já que queres tanto saber, ganho 10 euros por hora.
Oh! - suspirou o rapazinho, baixando a cabeça.
Passado um pouco, olhando para cima, perguntou:
Papá, emprestas-me 5 euros?
O pai, furioso, respondeu:
Se a razão de tu me teres perguntado isso, foi para me pedires dinheiro para brinquedos caros ou outro disparate qualquer, a resposta é não!
E, de castigo, vais já para a cama. Vai pensando no menino egoísta que estás a ser.
A minha vida de trabalho é dura demais para eu perder tempo com os teus caprichos!
O rapazinho, cabisbaixo, dirigiu-se silenciosamente para o seu quarto e fechou a porta. Sentado na sala, o homem ficou a meditar sobre o comportamento do filho e ainda se irritou mais. Como se atrevia ele a fazer-lhe perguntas daquelas? Como é que ainda tão novo, já se preocupava em arranjar dinheiro?
Passada mais ou menos uma hora, já mais calmo, o homem começou a ficar com remorsos da sua reacção. Talvez o filho precisasse mesmo de comprar qualquer coisa com os 5 euros. Afinal, nem era costume o miúdo pedir-lhe dinheiro.
Dirigiu-se ao quarto do filho e abriu devagarinho a porta.
Já estas a dormir? Perguntou.
Não, papá, ainda estou acordado. - respondeu o miúdo.
Estive a pensar... Talvez tenha sido severo demais contigo? - disse o pai.
Tive um longo e exaustivo dia e acabei por desabafar contigo. Toma lá os 5 euros que me pediste.
O rapazinho endireitou-se imediatamente na cama, sorrindo:
Oh, papá! Obrigado!
E levantando a almofada, pegou num frasco cheio de moedas. O pai, vendo que o rapaz afinal tinha dinheiro, começou novamente a ficar zangado.
O filho começou lentamente a contar o dinheiro, até que olhou para o pai.
Para que queres mais dinheiro se já tens aí esse? - resmungou o pai.
Porque não tinha o suficiente. Agora já tenho! - respondeu o miúdo.
Papá, agora já tenho 10 euros! Já posso comprar uma hora do teu tempo, não posso? Por favor, vem uma hora mais cedo amanhã. Gostava tanto de jantar contigo..."

Vale a pena reflectir sobre o tempo que passamos longe de quem realmente importa, sejam familiares, sejam amigos...
Vale a pena tentar passar mais tempo com elas, uma hora pode fazer diferença...
Este e-mail tinha como título algo do estilo: Vale a pena ler para quem é pai. Penso que vale a pena para qualquer um de nós...

Também quero comprar um dia de trabalho teu...

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Achmed: The Dead Terrorist

Vou iniciar uma nova "Constelação" com este vídeo...
Espero que se divirtam tanto quanto eu a ver isto ;)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Where Did You Sleep Last Night


My girl, my girl, don't lie to me,

Tell me where did you sleep last night.

In the pines, in the pines,

Where the sun don't ever shine.
I would shiver the whole night through.

My girl, my girl, where will you go?

I'm going where the cold wind blows.

In the pines, in the pines,

Where the sun don't ever shine.
I would shiver the whole night through

Her husband, was a hard working man,

Just about a mile from here.
His head was found in a driving wheel,
But his body never was found.

My girl, my girl, don't lie to me,
Tell me where did you sleep last night.

In the pines, in the pines,

Where the sun don't ever shine.
I would shiver the whole night through.

My girl, my girl, where will you go?

I'm going where the cold wind blows.

In the pines, in the pines,

Where the sun don't ever shine.

I would shiver the whole night through.


My girl, my girl, don't lie to me,
Tell me where did you sleep last night.

In the pines, in the pines,
Where the sun don't ever shine.

I would shiver the whole night through.


My girl, my girl, where will you go?
I'm going where the cold wind blows.

In the pines, …the pines,

…sun,
…shine.

I shiver the whole, night through!

Nirvana

Inspiração Vs Criatividade

Poderá existir inspiração sem criatividade?

Como muitas vezes ambas as definições são erradamente aplicadas segue uma breve definição destes conceitos: Criatividade é a capacidade criadora, a originalidade, ao passo que a inspiração é o entusiasmo criador, a vontade de criar, o estro...

Será óbvio assumir que ambos parecem directamente interligados, se um não existe, o outro porventura também não irá existir. Contudo, é de notar que nos podemos sentir criativos, mas sem vontade, sem motivo para criar, isto é, podemos ter criatividade mas estar desprovidos de inspiração...
Ora, esta arredia discussão advém do facto de, estranhamente, sentir vontade de criar, mas encontrar-me desprovida de assunto, de tema original... o que me leva a concluir que a inspiração poderá existir sem criatividade... E não mais comentários irei tecer àcerca da inexistência de criatividade e presença de inspiração, visto que, se trata de um assunto algo "anormal"...

Obviamente que a criatividade nem sempre se resume à criação de conteúdos úteis, como é exemplo este mesmo post...

domingo, 2 de dezembro de 2007

"Sê Feliz e Vai à Merda"

Para quem não sabe que o título pertence a uma obra literária, da autoria-de-alguém-que-não-me-recordo, poderá sentir-se intimidado. Todavia para quem conhece o livro deverá concordar comigo que é das melhores afirmações que se poderão fazer em "alturas críticas".

Muito resumidamente, o livro retrata uma relação (homem-mulher) mal sucedida, em que o homem manipula a mulher durante bastante tempo, chegando mesmo a envolver-se com outra mulher simultâneamente e, em certas alturas, a maltratar a personagem feminina principal da história. Pois bem, finalmente a nossa personagem consegue ganhar coragem e admitir que a relação que vivia alimentando apenas lhe trazia sofrimento e, é nessa altura que, a frase "sê feliz e vai à merda" ganha vida.

Por isso, a todas as mulheres com coragem para acabar com uma relação que apenas lhes dá dor: um bem haja e parabéns pela coragem.
Às restantes que não querem admitir que a relação que vivem não lhes é benéfica ou que não querem ver a verdade: recomendo a leitura deste livro e desejo-lhes sorte para os momentos de reflexão que se irão seguir.
A todos os homens: apetece-me dedicar a última parte do título, não o farei por cortesia, mas fica aqui o apelo para que respeitem mais todas as mulheres...

Às vezes é preciso dar um passo atrás, para dar dois para a frente!